Matéria Publicada no Portal Band Minas nesta quarta-feira, 01/4.
Servidores paralisam atividades por reajuste
Terça de protestos. Professores estaduais rejeitaram
proposta do Governo e fizeram passeata pelas ruas do Centro em dia que teve
ainda manifestações dos servidores do Ipsemg e Prefeitura
O Sindicato Único dos
Trabalhadores em Educação de Minas (Sindute), que representa a categoria,
reclama que o abono contempla apenas servidores ativos e deixa de fora os
aposentados. O sindicato diz ainda que o Governo apresentou propostas
diferenciadas para professores e educadores.
O Sindute não
contabilizou quantos professores cruzaram os braços na paralisação dessa última
terça. Em nota, a Secretaria de Estado de Educação afirmou que, das 3.654
escolas do Estado, 217 paralisaram as atividades totalmente e 618 de forma
parcial.
Em nota, a Secretaria
reiterou o compromisso de pagar o piso nacional até 2018, nomear 60 mil
professores e servidores para a educação e criar adicionais de valorização da
carreira aos docentes. Os professores chegaram a fechar o trânsito na Praça
Sete na mobilização.
As negociações
continuam e nova paralisação total será realizada em 29 de abril onde os
servidores votarão a possibilidade de greve por tempo indeterminado. Pela
manhã, servidores municipais de diversas categorias seguiram em passeata da
praça da Estação à porta da Prefeitura, na avenida Afonso Pena, para entregar a
campanha salarial de 2015 que prevê reajuste de 25% e aumento do
vale-alimentação de R$ 18 para R$ 30.
O trânsito foi
fechado para a passagem dos trabalhadores causando lentidão em alguns trechos.
A Prefeitura informou que vai analisar a proposta. Nem Prefeitura e nem
Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sindibel) estimaram quantos
profissionais paralisaram as atividades ontem.
Outras categorias
apresentarão demandas individuais. Os servidores esperam uma resposta da
Prefeitura até 28 de abril. Se não houver avanço nas negociações, eles não
descartam uma greve em maio. Servidores do Instituto de Previdência dos
Servidores de Minas (Ipsemg) se concentraram ontem na Área Hospitalar e
seguiram até a Assembleia em mobilização por aumento salarial.
O Hospital da
Previdência atendeu apenas a casos de urgência e emergência. O Ipsemg marcou
reunião para 9 de abril, data em que os servidores prometem nova paralisação.
Já os Servidores da
Fhemig (Fundação Hospitalar do Estado de Minas) entraram ontem no segundo dia
de greve com redução no atendimento em seis hospitais, como o João XXIII. O
Governo de Minas afirmou estar dialogando com as entidades sindicais do setor
saúde.
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