Sisipsemg

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quarta-feira, 1 de abril de 2015

Paralisação dos servidores do IPSEMG é destaque na mídia.


Matéria Publicada no Portal Band Minas nesta quarta-feira, 01/4.

Servidores paralisam atividades por reajuste

Terça de protestos. Professores estaduais rejeitaram proposta do Governo e fizeram passeata pelas ruas do Centro em dia que teve ainda manifestações dos servidores do Ipsemg e Prefeitura


Professores da rede estadual de ensino rejeitaram nessa terça-feira (31) a proposta de reajuste salarial apresentada pelo Governo de Minas em assembleia que terminou com uma passeata pelas ruas do Centro. Eles reivindicam a aplicação imediata do piso salarial nacional e questionaram a incorporação de um abono de R$ 160 dividido em quatro vezes.

O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas (Sindute), que representa a categoria, reclama que o abono contempla apenas servidores ativos e deixa de fora os aposentados. O sindicato diz ainda que o Governo apresentou propostas diferenciadas para professores e educadores.

O Sindute não contabilizou quantos professores cruzaram os braços na paralisação dessa última terça. Em nota, a Secretaria de Estado de Educação afirmou que, das 3.654 escolas do Estado, 217 paralisaram as atividades totalmente e 618 de forma parcial.

Em nota, a Secretaria reiterou o compromisso de pagar o piso nacional até 2018, nomear 60 mil professores e servidores para a educação e criar adicionais de valorização da carreira aos docentes. Os professores chegaram a fechar o trânsito na Praça Sete na mobilização.

As negociações continuam e nova paralisação total será realizada em 29 de abril onde os servidores votarão a possibilidade de greve por tempo indeterminado. Pela manhã, servidores municipais de diversas categorias seguiram em passeata da praça da Estação à porta da Prefeitura, na avenida Afonso Pena, para entregar a campanha salarial de 2015 que prevê reajuste de 25% e aumento do vale-alimentação de R$ 18 para R$ 30.

O trânsito foi fechado para a passagem dos trabalhadores causando lentidão em alguns trechos. A Prefeitura informou que vai analisar a proposta. Nem Prefeitura e nem Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sindibel) estimaram quantos profissionais paralisaram as atividades ontem.

Outras categorias apresentarão demandas individuais. Os servidores esperam uma resposta da Prefeitura até 28 de abril. Se não houver avanço nas negociações, eles não descartam uma greve em maio. Servidores do Instituto de Previdência dos Servidores de Minas (Ipsemg) se concentraram ontem na Área Hospitalar e seguiram até a Assembleia em mobilização por aumento salarial.

O Hospital da Previdência atendeu apenas a casos de urgência e emergência. O Ipsemg marcou reunião para 9 de abril, data em que os servidores prometem nova paralisação.

Já os Servidores da Fhemig (Fundação Hospitalar do Estado de Minas) entraram ontem no segundo dia de greve com redução no atendimento em seis hospitais, como o João XXIII. O Governo de Minas afirmou estar dialogando com as entidades sindicais do setor saúde. 


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