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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Sindicatos unidos contra o PL 4330/ 2004



Diversos movimentos aconteceram na última segunda-feira (03) contra o PL 4330/ 2004 que visa a “terceirização sem limites”. A CSB, Central dos Sindicatos Brasileiros à qual o SISIPSEMG é filiada conclamou os sindicatos filiados e representou todos durante ações desenvolvidas em Brasília.
Ao promover a convocação a CSB se manteve firme na defesa dos princípios constitucionais da democracia, unicidade sindical e liberdade de organização e fortalecimento dos sindicatos brasileiros.
Segundo o presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), deputado Décio Lima (PT-SC), o projeto da terceirização não estava previsto na pauta da sessão de terça-feira, mas poderá entrar ainda essa semana caso haja entendimento entre os deputados.
O Tribunal Superior de Trabalho (TST) já se manifestou sobre o PL: dezenove, dos vinte e sete ministros, são contra o projeto. Eles enviaram um ofício para o deputado Décio Lima no dia 27 de agosto onde diziam: "A diretriz acolhida pelo PL 4.330-A/2004, ao permitir a generalização da terceirização para toda a economia e a sociedade, certamente provocará gravíssima lesão social de direitos sociais, trabalhistas e previdenciários no país, com a potencialidade de provocar a migração massiva de milhões de trabalhadores hoje enquadrados como efetivos das empresas e instituições tomadoras de serviços em direção a um novo enquadramento, como trabalhadores terceirizados, deflagrando impressionante redução de valores, direitos e garantias trabalhistas e sociais”.
A Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho (Anamatra) também divulgou uma carta aberta onde pede à Câmara de Deputados a rejeição integral do Projeto de Lei 4330/2004, uma vez que o mesmo aumenta a precarização do trabalho e pode levar à eliminação de direitos garantidos em lei.
Décio Lima afirmou na tarde de ontem que não vai colocar o texto em votação até o término do mandato dele à frente do colegiado, em fevereiro de 2014. “Só coloco essa matéria em pauta se ela for objetivo de um acordo, porque do jeito que ela está ela fere frontalmente o momento do país e contraria o clamor das ruas. Estaríamos dando possibilidade à precarização nas relações do trabalho, o que visivelmente enfraqueceria a histórica luta dos trabalhadores do nosso país.” No entanto, o presidente do colegiado esclarece que a votação pode ocorrer, já que está previsto no regimento que algum deputado, como o próprio autor do projeto ou o relator, Arthur Maia (PMDB-BA), pode entrar com um requerimento para inclusão extra pauta. “Aí sou obrigado a submeter que o projeto entre em votação, mas vou me somar ao coro da oposição.”







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