Sisipsemg

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terça-feira, 23 de novembro de 2010

Licitação do Edifício Sede do Ipsemg, na Praça da Liberdade!

Já está disponível o Edital de Licitação para arrendamento do Edificio Sede do Ipsemg, da Rua Gonçalves Dias 1434, na Praça da Liberdade!
Chama a atenção as matérias publicadas nos Jornais "O Tempo" e "Hoje em Dia", onde o Presidente do Ipsemg reconhece que o valor exigido para a cesão do espaço é "irrisório"e "insignificante como as outras receitas de aluguel" ( palavras do Dr. Caram). Se é insignificante porque foi proposto este valor? Isto será devido após 30 meses de carência!!!
Em outro ponto da fala do Presidente, ele diz que "hospital não dá a lucratividade que um hotel dá. Evidentemente o Ipsemg terá uma renda muito maior com o Hotel do que o hospital". mais a frente ele afirma que: "não se pode pensar em lucratividade num órgão como o Ipsemg".
Vejam as contradições: o valor é irrisório, mas foi proposto pela direção do Ipsemg. A renda será maior para o Ipsemg, ao mesmo tempo que afirma que "é uma receita insignificante como as outras receitas de aluguel"
Não revela qual será o critério de reajuste deste valor, ou se terá correção, uma vez que o prazo de exploração será de 35 anos (TRINTA E CINCO ANOS). R$ 160.000,00 por ano dará uma renda mensal de R$ 13.000,oo, insuficiente até para cobrir as despesas que o Ipsemg tem com o condomínio na Cidade Administrativa!! Isto hoje, daqui a trinta meses, quanto representará este valor? Este empreendimento certamente será muito lucrativo, para quem for explorar o Hotel, mas o Ipsemg não sentirá nem o cheiro deste lucro!
Uma coisa que precisa ficar muito claro para todos os servidores estaduais é que o patrimônio do Ipsemg, incluindo todo o quarteirão da Praça Sete, onde está o UAI, o Estacionamento, o Edifício Lutétia, a casa da Rua Gonçalves Dias 1600, o antigo Hospital São Tarcisio na mesma rua, o imóvel da Av. do Contorno onde funcionava a Farmácia, um Clube (que foi abandonado) no bairro Nacional, várias salas na Av. Amazonas, todo o terceiro andar e parte do segundo andar do Edifício Central, na Praça da Estação , sem falar dos imóveis existentes em várias cidades do interior do estado, pertencem aos SERVIDORES, e não ao Estado e nem ao Governador!
O Governo se julga no direito de dispor a seu bel prazer destes imóveis, mas isto não é verdade, legalmente ele não pode fazer isto!
Os servidores Estaduais tem de tomar consciência que são os legítimos donos e se mobilizarem para barrar as tentativas governamentais de se apossar do que é nosso! Nós somos os contribuintes, ao Governo cabe indicar os gestores, que ultimamente tem sido bem incompetentes!
(Obs. As partes em vermelho, se referem as palavras do Presidente, conforme publicação dos jornais "O Tempo" e "Hoje em Dia" desta terça-feira, dia 23 de novembro)

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