Sisipsemg

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sábado, 5 de maio de 2007

IMÓVEIS DO IPSEMG, NÃO ACEITAMOS PREJUÍZOS!



Está transcrito abaixo, a notícia publicada hoje, no Jornal Estado de Minas, sobre a Reunião dos Representantes dos Servidores e Administração do Ipsemg.
O Sindicato, mantém sua posição de defesa do nosso patrimônio, e da transparência de todas as negociações, porque o IPSEMG pertence aos Servidores Públicos Estaduais, que contribuem financeiramente, para sua manutenção, e querem saber exatamente, o que está sendo feito com seu dinheiro.
"IPSEMG
Falta consenso sobre imóveis
Isabella Souto

Sindicalistas e dirigentes do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg) não conseguiram chegar ontem a um acordo sobre a desapropriação de quatro imóveis pertencentes ao órgão e localizados na área nobre do Centro de Belo Horizonte. Em reunião realizada na sede do instituto, pela manhã, os representantes dos servidores manifestaram a preocupação com a perda de parte do patrimônio, enquanto os dirigentes tentaram – em vão – convencê-los que não haverá prejuízos para o Ipsemg. Dois decretos publicados no dia 20 no Minas Gerais autorizam a Advocacia-Geral do Estado a promover a transferência ao Executivo dos imóveis onde atualmente funcionam o Psiu, na Praça Sete, uma agência bancária e um estacionamento na Avenida Amazonas, um edifício comercial na Rua São Paulo e um arquivo do Ipsemg, na Rua Gonçalves Dias. Somente com aluguel, esses imóveis rendem ao instituto R$ 720 mil mensais. O vice-presidente do Ipsemg, Paulo Elisiário, argumentou que os decretos apenas tornam os imóveis de utilidade pública, o que possibilita a desapropriação. Os decretos estabelecem que nos imóveis serão instalados órgãos públicos. Por enquanto, a Seplag anunciou que vai desapropriar apenas o prédio do Psiu e assegurou que fará o pagamento integral do valor apurado em avaliação técnica.“Vamos defender o interesse do Ipsemg sempre. E no caso de acontecer a desapropriação, o governo é obrigado a pagar o valor do prédio pelo preço de mercado”, argumentou Paulo Elisiário. Ele lembrou que quando for definido o início do processo de desapropriação, o assunto será discutido com o conselho deliberativo do Ipsemg – composto por representantes do estado e do funcionalismo. Se o grupo for contrário, a medida só será possível por via judicial. RECLAMAÇÃO Ainda assim os sindicalistas reclamam. Segundo a presidente do Sindicato dos Servidores do Ipsemg (Sisipsemg), Antonieta de Cássia, as respostas apresentadas pela direção da entidade foram vagas. A maior preocupação da categoria é que os imóveis pertencem à reserva técnica do órgão, patrimônio destinado a cobrir eventuais crises financeiras. “A questão para nós é a necessidade que o Ipsemg tem desses recursos gerados pelos imóveis. Queremos que daqui a 100 anos o Ipsemg esteja aí, atendendo aos servidores”, disse a sindicalista. Atualmente o Ipsemg presta assistência médica e odontológica a cerca de 1,6 milhão de pessoas, além de ser o gestor de pensões e aposentadorias de ex-servidores. Haverá uma manifestação no início da tarde de terça-feira na porta do Ipsemg e da Seplag."

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